quarta-feira, 21 de julho de 2010

ESTAS CRIANÇAS CONTAM COM VOCÊ



Por Alan Capriles

O que você faria se Deus o chamasse para fazer missões no país mais difícil do mundo para se viver? É fácil responder que iria, mas não é tão fácil quanto viver lá. Estou me referindo ao Níger, país africano, de maioria muçulmana, e com o mais baixo nível de IDH (Índice de Desenvovimento Humano) do mundo! Tudo por lá é mais difícil... Agora, imagine ser missionário em um lugar assim e ainda ter que cuidar de 120 crianças!

Este é o desafio de um jovem casal que ajudamos, Jefferson e Anibelli. Em 2009 eles tiveram de assumir a Escola Anoura, no Níger, que foi construída por outros missionários, mas que estava prestes a ser desativada.

Para que dezenas de crianças não ficassem sem alimentação, estudo e evangelização, os missionários Jefferson e Anibelli assumiram a diretoria da Escola. Para isto, tiveram que mudar seus planos, pois não haviam ido para a África com este propósito, mas sim para fazer missões entre os Tuaregues.

Minha intenção com este artigo é lhe apresentar este casal, a Escola que dirigem e, principalmente, motivá-lo a contribuir mensalmente com esta obra de amor. Por favor, não despreze este apelo e ouça a voz do Espírito Santo em seu coração:

A ESCOLA ANOURA







(Trecho da carta enviada pelos missionários, em Julho de 2009, quando assumiram a Escola)


A mais de 6 anos um sonho nasceu no coração de Deus, e Ele escolheu pessoas especias  para realiza-lo. Foi então que a escola Anoura  nasceu, através do trabalho suado de muitos missionários que passaram pelo Niger e deixaram suas marcas. Hoje em dia não estão mais entre nós aqui no Niger, pois Deus os direcionou para outros lugares sedentos também, mas não podemos deixar de ressaltar sua imensa colaboração para que essa escola existisse hoje.
Atualmente a pequena semente que eles semearam cresceu bastante e a Escola Anoura  já tem 80 alunos* matriculados, ótimos professores e sobretudo, tem sido um testemunho do amor de Deus no bairro onde é localizada.
Após a saída de muitos missionários Deus enviou outros e o trabalho nunca parou, graças a isso muitas crianças daquele tempo até agora tem tido a oportunidade de serem educadas segundo os padrões e ensinamentos cristãos. Cremos na evangelização infantil e no impacto que ela pode causar nessa e na proxima geração. As crianças são o futuro do mundo, e porque não dizer o presente também, pois através delas suas familias podem ser alcançadas pelo amor do Senhor.
Nossa escola desde seu inicio tem sido mantida pela ajuda de pessoas que foram tocadas por Deus de o fazerem. Este ano temos passado por alguns momentos dificeis, onde até a alimentação das crianças poderá ser cortada ao final do ano letivo. Precisamos também urgentemente terminar nossa construção do prédio e para isso precisamos de mais recursos, lembrando que nós estamos aqui por um sonho de Deus. Ele nos manteve até aqui e não nos deixará agora.
Não cremos no sustento das mãos humanas , mas sim, que por meio delas vem o Sustento do Pai. Jorge Müller foi um exemplo de fé, ele não parou mesmo quando as circunstâncias diziam que não, e Deus o honrou grandemente.
Queridos, contamos com suas orações, e se Deus quiser te usar para abençoar este projeto, não exite em nos contactar. Deus os abençoe hoje e sempre ...

(*) Hoje já são mais de 120 alunos e os desafios aumentaram ainda mais.


OS MISSIONÁRIOS



Jefferson e Anibelli foram enviados à Africa por meio da World Horizons (WHBrasil). Mas contam com ofertas voluntárias para realizar a obra de Deus. Você pode conhecê-los diretamente, por meio de suas páginas na internet. Apesar das dificulades que encontram no Niger, eles tem conseguido acessar a internet por meio de alguma Lan-House no centro da cidade, mantendo suas páginas atualizadas. Visite os links abaixo e conheça melhor os desafios que eles enfrentam neste país muçulmano:

agadez10.spaces.live.com
missaonigerjb.blogspot.com

COMO CONTRIBUIR NESTA MISSÃO

Se você é membro da Igreja Bíblica Cristã, ou tem facilidade para estar em nossa sede, poderá solicitar um carnê missionário. São carnês personalizados, que contém, cada qual, a foto de uma daquelas 120 crianças da Escola Anoura. Nosso propósito é que, além da contribuição mensal, nossos irmãos estejam orando especificamente pelas crianças que foram "adotadas". O valor para contribuição mensal é de, no mínimo, 10 reais. A quantia pode ser entregue em nossa igreja, a fim de ser depositada na conta dos missionários. Este processo é seguro e transparente.

Caso você não tenha como solicitar seu carnê, anote a conta na qual poderá realizar o depósito de qualquer quantia:


Banco do Brasil
Agencia 4569-1
Conta poupança: 6834-9
Variação : 01
Jefferson Luiz Garcia

Se cada seguidor deste blog contriuir mensalmente com, pelo menos, 10 reais, isto fará diferença. Se for com mais de 10 reais, fará uma grande diferença. Por favor, colabore. Estas crianças precisam de você.

“Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (1João 3:18)

P.S.: Se você é blogueiro, cole este artigo em seu blog e nos ajude nesta campanha missionária!

Deus lhe abençoe cada dia mais!

QUEM TEM MEDO DE MONTE?

Por Alan Capriles
“E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.” (Mateus 14:23)
A prática de subir ao monte é uma questão mal resolvida no meio evangélico. Enquanto alguns fazem do monte um local sagrado, outros fazem zombaria dos que buscam a Deus em lugares assim. Entre um e outro extremo, há muitas pessoas confusas e somente poucas esclarecidas.
Como em tantas outras questões de fé, o equilíbrio é o caminho mais seguro. O extremismo é sempre desnecessário e improdutivo. E isto aplica-se também ao monte. Sinto-me a vontade para escrever sobre este assunto, pois costumo subir ao monte de uma a duas vezes por mês... E sem crise de consciência!
Por que subo ao monte? Pela mesma razão com que Jesus também o fazia: para estar a sós em oração (Lc 6:12). Respeito quem pensa diferente, mas não vejo sentido algum em subir ao monte acompanhado.
Tal como Jesus, devemos subir ao monte para estar a sós com Deus. Mas nem todos pensam assim. Sempre que subo ao monte, passo por irmãos que estão em grupo. Alguns estão orando, outros louvando, e outros fazem cultos completos, com direito a testemunhos e apelos. Como eu disse, “passo” por eles. Procuro um lugar mais afastado, em que eu possa meditar e orar sem distrações, ou interrupções. E longe do “barulho” também. Ora, reuniões em grupo nós já fazemos no templo, ou em casa. Não é preciso subir ao monte para isso.
Claro que já subi ao monte acompanhado de irmãos. Mas, nunca por acreditar que o monte seja um local sagrado, no qual Deus responde mais depressa nossas orações. Lamentavelmente, muitos têm este pensamento equivocado, de que a adoração no monte seja mais aceita por Deus. Quanto a isto, podemos aplicar aqui a resposta de Jesus à mulher samaritana:
“... nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. (...) Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.” (João 4:21b,23)Quem faz do monte um lugar sagrado está se afastando do Pai, ao invés de aproximar-se dEle. Digo isto porque aquele que está em Cristo deveria saber que o seu corpo é o lugar sagrado, onde habita o Espírito Santo de Deus (1Co 3:16,17)
Como se pode notar, a questão não é o monte, mas o motivo pelo qual se vai ao monte.
Particularmente, subo ao monte para meditar e estar mais a sós com Deus em oração. É claro que também tenho meu devocional diário em casa. Mas, definitivamente, não é a mesma coisa. Quando estou orando em casa, mesmo que eu desligue o telefone, posso ser interrompido por uma visita inesperada, ou até por minha própria família. No monte consigo estar mais concentrado em Deus. Além do mais, a vista que tenho do alto do monte é inspiradora, e favorece a meditação na Palavra. É indescritível a experiência de orar contemplando o pôr do sol, a cidade vista do alto e tendo o céu por testemunha! Mas isto é muito pessoal...
No final de 2009 gravei um pequeno vídeo no monte que costumo subir. Ele pode ser visto em meu blog, ou na minha página do Youtube. E pode ser mal interpretado também. Quem assisti-lo com atenção perceberá que não estou incentivando ninguém a subir ao monte. Meu vídeo é um conselho a que se adquira o hábito de estar a sós com Deus. Charles Finney revelou, em um de seus livros, que este era o seu segredo para manter-se cheio da unção do Espírito. Finney costumava retirar-se para buscar a Deus em uma floresta.
E temos este maior exemplo no próprio Senhor. Jesus procurava lugares desertos para estar a sós com o Pai (Lc 5:16). Geralmente, o Monte das Oliveiras era este lugar (Lc 22:39).
Algumas pessoas interpretam erradamente a orientação do Senhor de se orar trancado no quarto (Mt 6:6). Concluem que Jesus estaria proibindo a oração pública. Sabemos que não há tal proibição, pois o próprio Senhor Jesus orou publicamente e também os seus discípulos. Paulo escreveu que devemos orar “em todo lugar” (1Tm 2:8). Na realidade, o que Cristo estava combatendo é a motivação errada de se orar em público “com o fim de ser visto pelos homens” (Mt 6:5). Ao mesmo tempo, o Senhor nos ensina que o Pai vê em secreto e que a fé de quem ora em secreto será recompensada. Este secreto com Deus pode ser no quarto, no monte, ou em qualquer outra parte.
Quanto a mim, tenho a vantagem de morar perto de um famoso monte de oração. A prefeita da cidade onde moro, que é evangélica, fez obras de infra-estrutura e até mudou o nome do local para “Monte das Oliveiras”. Com isto a freqüência aumentou, tornando-o mais seguro.
Por falar nisso, segurança é algo que precisamos considerar. Hoje em dia está cada vez mais perigoso estar sozinho em meio à natureza. Conheço pastores que já foram assaltados no monte e ouvi casos de irmãs que foram vítimas de abuso. Nos dois casos era noite e o monte estava deserto. Não é prudente subir ao monte nestas condições. Qualquer local deserto se torna mais perigoso à noite. Seja no monte, numa praia, ou numa floresta, devemos ter prudência, do contrário estaremos cometendo o pecado de tentar ao Senhor.
Mas, tomando-se as devidas precauções, ninguém precisa ter medo de ir ao monte. A não ser que você tenha medo dos desocupados que ficam na subida do monte entregando “profetadas”. Se este é o seu caso, seu problema não é o monte, mas a sua teologia.

Fonte: http://www.alancapriles.blogspot.com/

OITO DESCULPAS PARA NÃO EVANGELIZAR (E AS DUAS VERDADEIRAS RAZÕES)



Por Alan Capriles

Por que não compartilhamos mais nossa fé? Convide os membros de sua igreja para um ensaio teatral ou musical e muitos comparecerão. Convide-os para evangelizar e depois compare os resultados. Quas as razões disto?

Dois vídeos divulgados pelo youtube, um americano e outros brasileiro, apresentam "oito razões para não evangelizar". Eles mostram, com bastante humor, que as razões apresentadas não passam de desculpas:







Os vídeos são muito divertidos, mas não é por isso que vale a pena serem assistidos. A principal razão é porque revelam na prática que nossas razões não passam de desculpas. E cada desculpa, quando encenada, se mostra absurda:

1) Não ter muito conhecimento
2) Parecer um fanático
3) Falar coisas erradas
4) Dar mau testemunho
5) Não saber como começar
6) Medo de ser zombado
7) Falar algo sem sentido
8) Medo de apanhar

Mas, a questão é: o que está por trás de tantas desculpas para não evangelizar?

Venho meditando sobre isto há muito tempo. Acredito firmemente que as verdadeiras razões são as seguintes:

1) Não crer que o inferno seja real
Estou convencido de que a maioria dos crentes não acredita realmente que a sua vovozinha que morreu sem Cristo esteja ardendo no inferno. E,se não acreditam no inferno, pra que arriscar perder os colegas falando de Jesus pra eles? Ora, se eles morrerem sem Cristo, deve haver uma segunda chance... ou não?

2) Não se importar
Muitos daqueles que acreditam no inferno parecem não se importar com isso. Para a maioria dos crentes, tanto faz se o seu vizinho, colega, ou mesmo parente, passar a eternidade sofrendo. O mesmo quanto àqueles que crêem na aniquilação da alma. Em outras palavras, não evangelizamos porque o nosso amor ao próximo está esfriando.

Meu conselho é que oremos diariamente para que haja mais compaixão pelas almas em nós. Quando foi a última vez que você chorou por alguém que está perdido?

Vivemos dentro de um contexto egoísta e materialista, sem nos darmos conta do quanto isto nos influencia e congela nosso coração. Somente por meio da incessante oração podemos voltar a derramar lágrimas pelos perdidos. Somente com amor deixaremos nossas desculpas para não evangelizar.

“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar nossa vida pelos irmãos.” (1 João 3:16)

Fonte: http://www.alancapriles.blogspot.com/

segunda-feira, 12 de julho de 2010

JESUS E YESHUA NO BANCO DOS RÉUS

Por Alan Capriles
Ridículo e desprezível. Estas palavras definem minha opinião a respeito de um dvd que acabo de assistir. Seu título: "Jesus e Yeshua no Banco dos Réus". Não fosse o pedido de uma irmã de nossa igreja, cujo marido pediu que eu analisasse  seu conteúdo, eu não teria nem sequer assistido tal dvd até o fim. E só me dou ao trabalho de escrever estas linhas porque sei que dvds como este fazem sucesso no meio evangélico. São copiados e recopiados, alastrando-se como praga, contaminando com dúvidas o coração dos incautos.

Produzido por um tal "Centro de Pesquisa Profético" (?) e apresentado por um sujeito que se intitula "bacharel em teologia e línguas bíblicas" (mas que mal sabe falar o português) o vídeo tem a presunção de ser um estudo. Porém, está muito longe disso...

São tantas as aberrações de "Jesus e Yeshua no Banco dos Réus", que eu não saberia nem por onde começar. Logo de início se percebe o caráter judaizante do vídeo, devido a bandeira de Israel e o menorah gigante que estão por detrás do apresentador. Será que os cristãos judaizantes nunca leram a epístola de Paulo aos Gálatas?

O apresentador, por sua vez, força tanto na impostação de voz, que nitidamente dá a impressão de que é um "zé ninguém" tentando parecer alguém importante.

Minha indignação se justifica. O propósito do tal "estudo" é, na verdade, uma grande blasfêmia. Resumindo, ele afirma que a adoração que prestamos a Jesus Cristo não estaria sendo recebida pelo Salvador, mas por uma entidade maligna, oriunda da antiga Babilônia. Ou seja, nós, cristãos, estaríamos todos perdidos, adorando uma falsa divindade. Pior ainda, quem não invoca Yeshua, mas Jesus, estaria invocando ao próprio diabo!

O mais incrível é que, para tentar provar sua tese, o vídeo insere partes de um documentário herético, mas muito popular na internet, chamado "Zeitgeist". Este documentário, é importante lembrar, já foi desmascarado e refutado com sucesso na própria internet. Ora, só o fato de se valer de um vídeo herético, produzido por ateus, seria o bastante para desmerecer "Jesus e Yeshua no Banco dos Réus".

Porém, o "estudo" apresenta muitos outros erros. Por exemplo, afirma que o hebraico foi a primeira língua do mundo, quando se sabe que a língua hebraica se origina de um grupo de línguas camito-semíticas ainda mais antigo. O vídeo trata o termo "deus" como se fosse um nome e não como de fato é, um título. Nega, ou distorce, passagens claras da Bíblia, especialmente dos evangelhos. Acrescenta às Escrituras dados de tradições duvidosas, tais como as que afirmam que os magos eram reis (Mt 2:1). E, como já era de se esperar, não revela suas fontes. Enfim, o vídeo "Jesus e Yeshua no Banco do Réus" não apresenta nenhuma prova de tudo quanto afirma, não merecendo nenhuma credibilidade.

Não é de se surpreender que, ao final do suposto "estudo", seja revelado o verdadeiro objetivo do vídeo: vender uma nova versão da bíblia, que, segundo o tal "Centro de Pesquisa Profético" é a "verdadeira bíblia". Todas as outras estariam erradas! Somente a bíblia deles é a verdadeira!

Engraçado... Eu já ouvi esta história antes... De quem foi mesmo? Ah, me lembrei: foi de uma testemunha de Jeová.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

E-MAIL DO ALÉM

Quando o homem chegou e foi para seu quarto no hotel, notou que havia um computador com acesso à internet, então decidiu enviar um e-mail à sua mulher. Mas, sem se dar conta, errou uma letra e o enviou a outro endereço, de outra pessoa...

O e-mail foi recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do seu marido e que, ao conferir seus e-mails, desmaiou instantaneamente. O filho, ao entrar em casa, encontrou sua mãe desmaiada, perto do computador, em que na tela se poderia ler:
Querida esposa:
 
Cheguei bem. Provavelmente se surpreenda em receber notícias minhas por e-mail, mas agora tem computador aqui e podemos enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei que está tudo preparado para quando você vier. Estamos lhe aguardando para sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver e espero que sua partida e viagem seja tão tranqüila como foi a minha.

PS: Não traga muita roupa, porque aqui faz um calor infernal...

Autor desconhecido
Adaptação: Alan Capriles

quinta-feira, 1 de julho de 2010

OS APÓSTOLOS DA BÍBLIA E OS APÓSTOLOS DA PÓS-MODERNIDADE

Por Alan Capriles
O apóstolo e o mendigo. Frente a frente. Sei que atualmente uma cena como esta seria muito improvável. Os apóstolos de hoje em dia não andam mais a pé, e seus carros estão sempre com as janelas fechadas e obscurecidas. Se bem que... apóstolo que se preza não viaja de carro, mas voa em seu jatinho particular. E, convenhamos, fica muito mais difícil ter contato com a miséria quando se está a milhares de pés de altura.

Mas, a despeito das circunstâncias atuais, imaginemos este encontro. O apóstolo e o mendigo. É bem verdade que isso já ocorreu, mas no século primeiro da era cristã. A Bíblia nos conta que os apóstolos Pedro e João subiam ao templo para orar, quando se depararam com um aleijado que mendigava e que lhes pediu uma esmola:

Apóstolos bíblicos

O aleijado pediu uma esmola e o apóstolo respondeu:
"Não tenho prata, nem ouro.
Mas o que tenho, isso te dou:
Em nome de Jesus, levanta e anda!"

Eles não tinham prata e muito menos ouro. Em outras palavras, não tinham dinheiro. Mas, se tivessem, com certeza dariam alguma prata ao mendigo, pois dar esmolas foi uma das ordenanças do Senhor Jesus (Lc 12:33). Sequer pensamos nisso, pois o milagre que se sucedeu foi tão maravilhoso que desvia nossa atenção: o aleijado se levantou, andou e saltou! (At 3:8) Porém, independente do milagre da cura, aquele aleijado receberia de Pedro e João alguma ajuda. Verdadeiros apóstolos não se esquecem dos pobres (Gl 2:10)

Será que o mesmo se aplica aos apóstolos da pós-modernidade? Sabemos que dinheiro não lhes falta. O que lhes falta, então? Depois de analisar a mensagem materialista e o estilo de vida dos atuais apóstolos, arrisco-me com a seguinte suposição:

Apóstolos pós-modernos

O aleijado pediu uma esmola e o apóstolo respondeu:
"TENHO prata e TENHO ouro.
Mas o que tenho, NÃO te dou!
Em nome de Jesus, saaaaai!"

Mas, fica difícil provar minha tese. Como já disse, o diálogo entre um apóstolo e um mendigo é praticamente impossível hoje em dia... Caso acontecesse, provaria como são diferentes os apóstolos da Bíblia e os apóstolos da pós-modernidade.