por Alan Capriles
O Bispo Robert McAlister, fundador da Igreja Pentecostal de  Nova Vida, foi pioneiro em transmitir o Evangelho pela televisão  brasileira. Em 1978, se tornou um dos primeiros televangelistas com o  programa "Coisas da Vida", que apresentou por um bom tempo na TV Tupi.
Apesar de já não estar mais conosco desde 1993, somente agora se tornou  pública a razão pela qual o bispo Roberto deixara de fazer programas na  televisão, abrindo espaço para R.R. Soares, Silas Malafaia, entre  outros.
A revelação vem por meio de seu filho, Walter McAlister, bispo primaz da Aliança das Igrejas  Cristãs de Nova Vida, que lançou recentemente "O Fim de Uma Era", livro  em que traça uma radiografia da Igreja evangélica brasileira desde o início  do século XXI.
Numa época de tantos programas evangélicos na TV e de tantas  celebridades no mundo gospel, esta revelação soa como um grave alerta,  que deveria ser amplamente difundida. Levando em conta que o bispo  Roberto McAlister foi pioneiro no televangelismo, aqueles que hoje fazem  de tudo para continuar aparecendo na TV deveriam considerar as razões  de suas palavras, e a impressionante conclusão de seu filho.
Segue, portanto, o trecho do livro de Walter McAlister, no qual não  apenas revela porque seu pai preferiu se afastar da televisão, como  também explica porque as programações evangélicas deveriam ser extintas  da TV.
Meu pai fez um programa de televisão durante um tempo. Ele me disse:  "Televisão cria monstros". Eu vi o quanto ele lutava contra a vaidade  gerada pelo fato de ser conhecido na rua. Ele mesmo me confessou como a  vaidade dele era um problema para ele, por causa de sua fama. Televisão  evangélica apenas cria celebridades, não avança a causa de Cristo. Por  quê? Porque não se assiste a televisão para ouvir a verdade. É como  levar a mensagem do Evangelho para o circo e pregar entre o show dos  macados amestrados e o dos palhaços. Pessoas não vão ao circo para ouvir  o Evangelho, e sim para se divertir com os macacos, os palhaços, os  acrobatas. Então, de repente, o Evangelho se insere num contexto  completamente contrário àquele que tem a estrutura necessária para  transmiti-lo. E o que acontece? Leva-se a Arca para fora do Santo dos  Santos, para o campo de batalha. No popular: a Igreja vira circo. Com  isso, a Igreja perde a batalha, pois, em vez de se concentrar naquilo  que é sagrado, construir comunidade, ensinar a verdade e formar bons  discípulos, está numa guerra voltada para determinar quem grita mais  alto no meio do circo chamado "televisão".
 
O FIM DE UMA ERA - Walter McAlister - Editora Anno Domini -  pág. 40
http://www.ofimdeumaera.com.br/

 
É, mas parece que não aprenderam, porque o ano passado estive no Rio e tinha um programa da Nova Vida na tv.
ResponderExcluirFica na Paz do Nosso senhor Jesus!
Prezado Roberto
ResponderExcluirApós o falecimento do bispo Roberto, a Nova Vida se ramificou em vários segmentos. Os comentários deste artigo são do filho do bispo. Talvez o programa que o irmão assistiu na TV não seja da igreja do Walter.
De qualquer forma, qualquer igreja intitulada de Nova Vida deveria considerar os ideais de seu fundador.
mUITO BOM VOU REPROCUZIR NO ORKUT
ResponderExcluirmuito bom, eu sou da ex Pentecostal de Nova vida, somos agora Igreja Cristã de Nova vida, não somos Neos. ha muitos por aí com nome de Nova vida , mas não tem nada haver conosco, sou desta Igreja e louvo a Deus pela seriedade do evangelho que se prega , muito boa sua postagem!!
ResponderExcluirvou colocar no meu blog!
Olá kerido amigo, que bom que vc me alertou sobre o título da postagem no meu blog, que bom mesmo, a fonte foi do Pulpito mas dei os créditos a vc, mas me equivoquei no título do pulpito!!
ResponderExcluirja foi corrigido, e a propósito seja bem vindo ao Blog ok